28 abril 2006

Atlântida. A Ilha do Amor


Há muito, muito tempo, no meio dum imenso azul...
Os Deuses, que há milénios se amavam enrolados nas nuvens mais fofas, mergulharam para refrescar o calor das almas acesas pelo desejo sem fim.
Ao tocar no Mar, uma aboboda rosea iluminou este lugar escolhido para o mergulho dos Deuses. Nadaram até ao Centro da Terra donde trouxeram a chispa de fogo como representação do calor que inundára os seus corações. Com o fogo nas mãos emergiram jubilantes. No rasto do seu corpo celestial, brotou a Terra seduzida num movimento de ascece, extâse e criação. Ao encontrar o Sol a Terra, feliz, enfeitou-se de florestas verdejantes, animais exuberantes e flores de todas as cores. Do seu intimo fez brotar as águas doces que escorriam pelo seu corpo como leitos de prazer. E com um esperguiçar ergueu no centro um cálice, para que os Deuses ali repousassem. Encantados com a Terra, escolheram esta ilha como o seu palácio. Aconchegaram-se no cume da montanha, deixando o perfume da Natureza acender o fogo que os unia e do beijo mais longo da história surgio um Som...Era o sorriso duma criança, e outras mil em cada suspiro dos Deuses. Filhos do Amor, da Natureza e daquela união divina...Assim eram os Atlantes.

memórias ou sonhos, meus ou da humanidade.
Emergentes do fundo de mim para ti com amor

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