25 setembro 2010

Jardim das necessidades

Sozinho no Jardim das Necessidades

Centenas de pessoas lindas à minha volta

E continuo sozinho…

As crianças encantam-me, alegram-me o espírito

quase despido de sonhos e ilusões

Põem-se o sol e deixa em mim a sombra

do homem que poderia ter sido

mas não fui…

Ser quem sou e não quem poderia ser

ou gostaria de ter sido

Big fuking chalange

Sem mãe para me embalar

ou pai para me apoiar

com um filho maior que eu para inspirar

Sem mulher que me ature

ou amigos para me distrair

È na solidão que encontro o panteão

em que a milha alma chora silenciosa

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