14 maio 2008

Na Boca do Inferno


Depois da tempestade
nada fica como dantes

No Mar
as grandes vagas varrem o azul escuro
como crinas brancas a galope sem parar

O som da água na rocha
O som da rocha em mim

Sobem as vagas pela rocha
Elevam-se nos céus como nuvens

Instantâneas... dinâmicas
Desenhando formas levadas ao vento

E os salpicos caem, rendidos à beleza
Como beijos

Milhões de beijos húmidos na Boca do Inferno

2 comentários:

Teste Sniqper disse...

Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...

disse...

bellas palabras.
:)